Cabe a nós escolhermos ser doentes ou ser pessoas

     


Quando surge um sintoma temos duas hipóteses:

1. tratar o sintoma
2. tratar a pessoa

A medicina ocidental e muitas das terapias alternativas olham para o sintoma. Preocupam-se com a doença.

A medicina e as terapias orientais em geral olham para a pessoa no seu todo, procuram  equilibrá-la e dessa forma resolver o problema e com ele o sintoma. Preocupam-se com a pessoa.

Um sintoma é sempre a mensagem de algo que está mal, algo muito menos visível que o próprio sintoma. Se só se tratar o sintoma, se não se resolver o problema, ele vai continuar a aparecer da mesma forma ou de outras. Este é o tipo de situação que interessa à indústria da "saúde": a manutenção da doença. E não só à medicina e à indústria farmacêutica, muitas e muitas formas de terapia vivem da continuação do problema.



 



A medicina e terapias orientais em geral (desde que praticadas por profissionais competentes que não visam sobretudo os ganhos), ajudam a pessoa a todos os níveis.

A Massagem Intuitiva Holística, e todo o tipo de intervenção que faço, tem esta postura oriental. Uma postura que olha para a pessoa no seu todo, que sabe que tudo afecta tudo, e que procura apoiar a pessoa de forma a que a doença não surja, ou surgindo que o próprio corpo e mente se consigam curar.

O corpo tem capacidades de auto-cura. Quando entra em desequilíbrio adoece. A forma ideal de se curar é reequilibrar-se. Isso é feito em primeiro lugar através de métodos naturais como a alimentação, o exercício, a massagem, o Reiki; a seguir através de suplementos alimentares e medicamentos naturais; se tudo isto falhar então será necessário recorrer a medicamentos e só por último a intervenções cirúrgicas.


 


A minha prática terapêutica a tempo inteiro começou há oito anos e coincidiu com a minha auto-recuperação de um diagnóstico de doença emocional crónica. A própria médica que me assistia quando eu quis retirar o penúltimo medicamento disse que afinal o diagnóstico estava errado, que eu tinha era uma personalidade complexa e por isso era melhor continuar a tomar os comprimidos. Se eu não tivesse agarrado a minha recuperação, neste momentos seria certamente um vegetal humano, como a maior parte dos que frequentavam o mesmo serviço de saúde.

Daí para cá tenho ajudado a devolver saúde e vida a pessoas com diagnósticos bem pouco simpáticos físicos, emocionais e mentais e a outras cujos médicos ainda andam à procura do que se passa com elas.

Eu própria voltei a ter um problema grave, que o sistema nacional de saúde foi enrolando e dessa forma se foi agravando, e que o privado também não resolveu. Numa só consulta a Medicina Chinesa controlou o sintoma mais grave e em pouco tempo os outros foram-se resolvendo. Nessa altura escrevi um texto chamado "O dia em que a Medicina Chinesa me salvou a vida".

  


O que eu faço com quem me procura devido a dificuldades de alguma ordem, é ajudar a resolver o que se passa nas suas vidas e apoiar o corpo para que se equilibre e tudo flua melhor. E com "tudo" falo da saúde física, emocional e mental e da própria vida: família, trabalho e o eu.

A esmagadora maioria das pessoas continua a ter o hábito do comprimido, mas também o hábito de seguir as modas. Nem um nem outro resolvem a raiz dos problemas. É preciso cada um saber olhar para si, ver o que precisa e procurar soluções. Se queremos que a nossa vida mude temos que mudar o que fazemos.

Cabe a cada um de nós decidir se quer ser uma doença ou uma pessoa.

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