A massagem é essencial para prevenir problemas e recuperar deles
O corpo é afectado por tudo o que nos acontece. Se
estamos felizes fica leve, vital, saudável; se estamos tristes fecha-se; se
sofremos de stress é comum surgirem dores (pescoço, ombros e costas costumam
ser os primeiros atingidos); se a angústia é forte podemos ter palpitações,
sensação de dificuldade respiratória, aperto no peito; o medo pode prender-nos
a barriga, tolher-nos um membro, provocar prisão de ventre, diarreia,
incontinência urinária, impotência sexual; estados depressivos podem trazer os
mais variados síndromes.
Do que tenho lido, da minha experiência pessoal e da das
pessoas que tenho apoiado, cada vez mais sinto que um problema físico é sempre
muito mais do que a sua manifestação sintomática. Por isso estou segura que
tratar só medicamentosamente não é suficiente (resolve-se esse sintoma, mas algum
tempo depois ele volta ou aparece noutro lado) e só cognitivamente também
não chega. É necessário ir ao corpo, relaxá-lo, apoiar o seu funcionamento e
ajudar a libertar o que lá está aprisionado.
A verdadeira aprendizagem é a que fica gravada nas
células. Tal como o gato escaldado nunca mais se esquece do que sentiu e toma
toda a da água como perigosa, o corpo não esquece as agressões físicas ou
emocionais e vai por aí projectando os seus traumas. A má experiência em bebé,
criança ou adolescente continuará a ressoar até que seja libertada do corpo. E
só é libertada através de trabalho físico, sendo a massagem fundamental.
Há alguns milénios a Ayurveda (Conhecimento da Vida Correcta) definiu no seu sistema a alimentação, a higiene, o exercício físico, a massagem e a ética. Que tal recuperarmos este conhecimento milenar para as nossas vidas?
(De referir que a
Ayurveda esteve proibida por vários séculos devido às sucessivas invasões sofridas
pela Índia, começou a ser recuperada no século passado)
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