A dor pede para ser ouvida

Uma dor, uma perna partida, um nariz que sangra ou uma gripe são muito mais do que isso, são o corpo a chamar a atenção: "Escuta-me estou com um problema a que não estás a dar atenção", diz ele.

Houve provavelmente um stress não resolvido e para que a resolução aconteça o corpo grita. Dar-lhe um comprimido aliviará a dor, mas o problema continuará a existir e por isso  ele voltará a chamar, da mesma forma ou de outra. E se continuarmos a não lhe dar atenção, um dia ele gritará a plenos pulmões através de uma doença ou de um acidente incapacitantes.

Há pessoas que raramente ou nunca estão doentes, outras que estão sempre. O que haverá de diferente entre estas pessoas? Hipótese académica que vos sugiro investiguem.

A pessoa que está sempre doente tem de si uma imagem do género:


  • sou uma pessoa doente
  • tudo me acontece
  • não tenho sorte nenhuma
  • se apanho frio / chuva / ando descalça constipo-me
  • os outros contagiam-me

A pessoa que nunca está doente tem uma imagem de si mais ou menos assim:

  • sou saudável
  • não adoeço
  • não sou contagiável
  • a vida é segura
  • viver é bom


A primeira frequenta regularmente médicos e hospitais, toma comprimidos e não quer saber de alternativas, que com ela não funcionam: é uma pessoa doente.

A segunda detesta tomar medicamentos, fica boa só de pensar em ir a um hospital e tende a ter práticas que lhe vão assegurando boa saúde, nomeadamente alimentação boa ou razoável, exercício físico, meditação / yoga e mais alguns mimos. Se adoece, provavelmente procurará um homeopata, osteopata, acumpuctor ou uma massagem.

A segunda pode sofrer excesso de confiança e exagerar (o corpo tem limites), é a pessoa que resolve tudo e está sempre bem. O corpo chama e ela não ouve, volta a gritar e ela não liga, ele então rebola, bate os pés, paralisa e então ela ouve-o.

Seja como for, a solução passa sempre também pela libertação do stress / desequilíbrio que provocou a doença. E como esse stress está guardado no corpo é preciso ir lá libertá-lo. É o que acontece com a acupunctura, ao  pôr a energia a fluir; com o Reiki que faz mais ou menos o mesmo e com massagens sérias e profundas, estas com a vantagem de além de porem a energia a fluir ajudarem directamente os órgãos: é um trabalho energético mas também físico. E é por isso que eu normalmente não dou só Reiki, a menos que a pessoa o queira, prefiro trabalhar também músculos, órgãos, pele, articulações, etc.

Muitas vezes este trabalho de massagem é suficiente para resolver dores e o que lhes deu origem, outras poderá ser necessária ajuda a nível psicológico ou médico.

O ideal é, contudo, não adoecer. E como é que isso se faz? Com boa alimetação, descanso, equilíbrio emocional, físico e energético que se consegue através de exercício físico, yoga ou chi king, meditação, massagem e tempos livres.  Ou seja dando ao corpo e à "alma" o que eles precisam e pedem.

Eu faço parte das pessoas que nunca adoecem, e você?   :)

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