Trabalhar para ser feliz


Noto uma onda de desesperança nas pessoas, sobreocupação, stress, fadiga, desânimo. Cada vez mais me chega gente de todas as idades, estratos e profissões em desequilíbrio devido à sobreocupação.

Os chefes máximos que são pressionados pelas instituições, os intermédios por estes e os chefiados pelos anteriores.

Pessoas com carreiras de prestígio de anos, que querem sair porque não suportam mais a falta de vida.

Aquilo que nos ocupa mais tempo, e logo que nos deveria dar mais prazer – afinal é isso que queremos, não é? – a trazer sofrimento e a impedir-nos de usufruir de uma vida plena com nós mesmos, a família e os amigos.

Muitas pessoas não têm tempo para cuidar de si: não fazem desporto, não passeiam, não namoram! (E quem não quer?)

Casais tornam-se estranhos um do outro. E os filhos?

E tudo isto gera uma bola crescente, que só um travão pessoal pode alterar.



A sobreocupação e a falta de cuidados pessoais gera cansaço físico e emocional, que diminui a capacidade de trabalhar bem e traz doenças. As empresas perdem: ao ocupar excessivamente as pessoas a produtividade só pode decrescer. Quem ganha com isso? Sim, alguém ganha, eu sei! Tal como alguém ganha com as guerras e por isso elas continuam.

É convicção minha que alterar essa situação começa no próprio. O próprio decidir que basta, que necessita de espaço para si e para a família. Que quer trabalhar para se sustentar mas também para viver, para se realizar como pessoa nas suas diferentes variantes.

A pessoa comunicar isto a si própria, falar com as chefias e começar a fazer coisas nesse sentido. Ao trocar uma hora de trabalho, por exemplo, por cuidados pessoais, vai ganhar tranquilidade, energia, saúde, vida, produtividade. Vai beneficiar a empresa e todos à sua volta.



Trocar uma hora por dia (ou duas ou três por semana) por CUIDADOS PESSOAIS. Significa isso coisas como ir ao ginásio, correr na praia, passear num jardim, fazer yoga, meditação, massagem, dançar, estar com amigos.

Estar agarrado ao telemóvel ou ao PC não é cuidado pessoal. Estar no Facebook, no Tinder ou a fazer algo do género é o mesmo que estar a trabalhar, é manter ocupada a já sobreocupada cabeça, dando-lhe mais desgaste.

Não têm problema nenhum o Facebook, o Tinder e afins, excepto quando servem para as pessoas se manterem ocupadas, em vez de usufruírem de momentos de descanso mental, obrigatórios para a saúde física e emocional, para a capacidade de concentração e memória.





Não acredita nestas soluções que proponho? Também não é para acreditar, é para fazer a experiência pois é dessa forma que se aprende. Venha fazer uma massagem por exemplo, se o que eu disse se comprovar mentira não paga 😍

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