O preço da não aceitação do eu

Pessoas há que têm problemas recorrentes de saúde. Algumas desde tenra idade, outras a partir de certa altura… ou de certo acontecimento no tempo. Outros têm dores regulares ou algum tipo de mal-estar, mas os médicos não encontram causas.

A dor, mal-estar, pequena ou grande constipação, alergia, é sempre sinal de algo mais profundo, que pode ser simples como falta de descanso ou má alimentação, mas que pode ser bem menos visível.

Há milénios que vivemos em sociedades que nos obrigam a ser estereótipos. As mulheres lindas e prendadas, boas mães; os homens fortes, destemidos, bons geradores de dinheiros e experts na cama.



No entanto, não há duas pessoas iguais, nem nunca houve. Não há duas impressões digitais iguais. Ou seja, nós humanos nascemos para ser diferentes, como aliás tudo na natureza: um rio é um rio, mas são sempre diferentes. O mesmo com pores-do-sol, gatos, ciclones.

Esta obrigatoriedade, imposta à força do músculo ou da censura social, tem repercussões na saúde física e emocional. Quem não tem o trauma de alguma coisa pequenina ou grande que o pai ou a mãe disseram? Quem não tem medo de não estar à altura? De não ser suficientemente bom nisto ou naquilo ou em tudo?

Grande parte das dores que temos, doenças, quistos, furúnculos, tumores e mesmo acidentes é desta proibição de sermos quem somos, desta não aceitação da nossa própria verdade, da verdade dos outros e da vida em geral.



São sobretudo os traumas e frustrações que geram as doenças físicas e emocionais. E é por isso que muitas vezes os médicos não encontram razão, pois a medicina normalmente só procura as causas físicas, ignora ou ri-se até das outras. Mas mesmo quando encontram razões físicas, ignorando o que lhe deu origem, podem resolver esse sintoma mas não o problema, e ele volta e volta e volta.

Quem se quer curar ou melhorar consideravelmente precisa de ir em busca das causas. Na maior parte dos casos, muito antes de qualquer comprimido ou corte, devemos tentar entender o que se está a passar, porque é que isto nos está a acontecer.

Daqui solto um grito contínuo: antes da mutilação, por ti, procura alternativas.


      

Hoje há também uma enorme energia de mudança em marcha. As pessoas começam a ter acesso a formas de percepção não habituais. Como não as conhecem, têm medo, vão aos médicos e arriscam-se a ser medicados para deixar de sentir.

E eu daqui solto um outro grito contínuo: antes de permitires que matem a tua sensibilidade, por ti, procura saber mais.

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