Círculos da Lua Cheia

A Lua representa o inconsciente, aquilo que existe e comanda grande parte da nossa vida, mas que desconhecemos. Na Lua Cheia a Lua está iluminada pelo Sol, é como se o inconsciente estivesse iluminado. É uma oportunidade privilegiada de irmos à procura do que está escondido e de lhe darmos luz.




Não é por acaso que as tradições orientais se regem pela Lua, nem que o Buda nasceu e atingiu a iluminação na Lua Cheia… sempre a mesma, a de Maio.

Estando também a Lua Cheia ligada à exteriorização, altura em que nos abrimos ao mundo, aos relacionamentos, à ligação, à intimidade, ao prazer e à fecundação, é para mim a altura ideal para realizar encontros de auto-descoberta e refecundação; para festejarmos e honrarmos aquilo que naturalmente, divinamente, somos.


Triologia em Busca de me Cumprir

E começamos com 3 círculos fundamentais: a busca honesta e profunda de quem somos, o que andamos aqui a fazer e como o fazer, ou seja, um processo para que esta vida humana preciosa tenha sentido e significado. Para que seja absolutamente aproveitada.



1 de Abril – Em busca de Mim
1 de Maio – Em busca da minha Missão de Vida
29 de Maio – Em busca do Caminho para me cumprir

Onde
Em Carcavelos, no espaço Sati, ou, se o tempo e a criatividade o chamarem, na Praia de Carcavelos.

Dias e Horas
Horas: das 20h às 23h

Os dias coincidem com a fase da Lua Cheia. Calham por vezes em feriados ou domingos, mas sendo à noite é mais fácil não ter compromissos familiares, tendo, pode-se sempre levar a família (com excepção de crianças pequenas que para serem felizes impediriam o processo).

Contribuição
A Contribuição sugerida são 20€ por pessoa. Se tiveres dificuldade fala connosco.
Se quiseres comprometer-te já com esta triologia, o pacote são 50€.

Inscrições e mais informações

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Sati & Co: Quem somos e o que pretendemos

Realizar Círculos que possam abordar as mais diferentes temáticas, num ambiente de partilha, amizade e entreajuda (é para aí que remete o Círculo) é um sonho antigo meu (Sati). Penso que chegou a altura.

Para já parto com a ajuda de uma companheira, Paula, que nestes três primeiros círculos fica encarregue da organização – receber inscrições, dar mais informações, etc. Mas espero e desejo que este seja só o início de um movimento a que se juntem mais pessoas com o mesmo sonho: o de ajudar a contribuir para um mundo com mais verdade, onde nos possamos cumprir e onde o amor-afecto seja o móbil de acção. Onde cada uma venha partilhar os seus próprios conhecimentos, vocações, as suas dádivas de vida com os outros. E já algumas estão na calha!

Estes três primeiros Círculos são idealizados e conduzidos por mim, mas outros virão que poderão ser facilitados por outras pessoas.


Sati


Renascida dia 1-1-2012, altura em que comecei a trabalhar por minha conta, criando o projecto Sati – Massagens Holísticas e em 2014 o Ser Pleno. Sou facilitadora de curas, auto-descobertas e mudanças de vida. Faço-o através de terapia holística, baseada sobretudo em massagem e trabalho energético e do ensino. Adoro cuidar de pessoas, adoro ensinar, amo o que faço e estou em constante ebulição criativa, necessitando explorar novas formas de resgatar quem sou e ajudar a resgatar quem o quer fazer. Se queres saber mais de mim segue o link.




Paula

Em pleno renascimento comigo e com a vida! Em Setembro de 2017 conheci a Sati quando me inscrevi no Curso de Massagem Intuitiva Holística, supostamente para aprender a dar massagens, pois queria cuidar e dar amor através das mãos, algo que me fascinava há muito. Muitas vezes ouvia as pessoas, ajudava-as e cuidava sem me aperceber do bem que lhes fazia. Hoje a Sati ajudou-me a compreender que o meu caminho é este… aquele que me era apelado e que eu teimava em não ouvir! Nos Círculos da Lua Cheia estou para colaborar e continuar a descobrir o meu caminho.

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Se quiseres saber mais sobre os Círculos e a minha história continua a leitura, o fundamental foi dito aí atrás.





Círculo Em busca de Mim

A ciência indica que temos acesso de 10% a 25% do que somos, o restante está a nível do inconsciente. Ou seja, desconhecemos 75% a 90% de nós. No entanto, esse inconsciente interfere na nossa vida, digamos que em grande medida é ele que nos rege, afinal está em maioria.

Então, será que nos conhecemos? Não creio. Creio que sabemos mesmo muito pouco de nós e em geral agimos como se soubéssemos tudo, e assim não admira que grande parte do tempo sejamos pouco felizes, estejamos frustrados, que tenhamos doenças, que a vida não corra como desejaríamos.

Mas é possível aprofundar mais. É isso que fazem os grandes meditadores. Ao relaxar e silenciar o corpo e a mente eles têm acesso a mais informação e a entendimentos profundos. É também essa estratégia que disciplinas como a Psicologia e a Hipnoterapia seguem.

E é esta a ferramenta que costumo usar para levar as pessoas – e eu própria – a descobrirem-se. Uma viagem meditativa ao interior de cada um, uma revisitação da sua história pessoal e o a revelação de qualidades, capacidades, pontos fortes; aspectos a reforçar, a melhorar, e outros a abandonar ou a transmutar.


Círculo Em busca da minha Missão de Vida

Continuação da visita guiada ao interior do eu, em relaxamento, descontração, segurança, paz e afectividade e descobrir ou no mínimo vislumbrar o que “vim cá fazer”. Qual o papel principal que tenho neste mundo.

Tal como no corpo cada parte tem a sua função específica, assim somos nós, cada um com a sua função / missão no todo que é o universo.

Imaginemos a bexiga a defecar. Ou, mais fácil, imaginemo-nos a ser alimentados por um tubo. É possível (o tubo de alimentação, a bexiga não sei), mas alguma coisa está muito mal e não estamos felizes.

Assim é connosco, se não estamos a realizar aquilo para que nascemos como poderemos estar bem? E é possível estar bem! É possível seguir o nosso caminho de vida! Na verdade é mesmo a única coisa que há a fazer se não queremos morrer antes de morrer, e logo, se não queremos desperdiçar esta vida humana única, irrepetível e portanto preciosa.


Círculo Em busca do Caminho para me cumprir

Já descobri a minha missão de vida, e agora, como a posso realizar? Não serve de nada ficar à espera que alguém me ofereça a realização, só eu o posso fazer. Então como? É isso que vamos descobrir neste círculo, mais uma vez em visita guiada ao nosso interior, dando voz à história pessoal, aos momentos de êxito e de fracasso, aos pontos fortes e fracos, à intuição, ao coração, mas também, pragmaticamente, à gestão de tempo e de meios.



Um pouco mais da minha história

Eu quis ser imensa coisa que não fui. Em criança e adolescente fui sendo impedida pelos meus pais, cheios de boas intenções, mas com uma infelicidade enorme para mim. Mais tarde eu própria tratei de me limitar.

Há 15 anos iniciei um caminho espiritual (um caminho de olhar para dentro e de fazer por ser feliz e estar bem) e descobri coisas espantosas a meu respeito. Em alguns casos sou o contrário do que pensava.

Durante muitos anos acreditei que era burra, pensava que não tinha graça nenhuma, que não era capaz de manter uma relação social, que não tinha nem nunca teria dinheiro, enfim, que não era capaz, nunca tinha sido e nunca seria.

Aos poucos fui descobrindo coisas incríveis como: dêem-me gente interessante e vejam-me a falar pelos cotovelos, a rir e mesmo a rebolar a rir no chão com as coisas que tanto eu como elas dizem; dinheiro, um dia decidi que não ia voltar a dizer que não tinha dinheiro, nem ia mais pedir descontos a ninguém e que ainda havia de ajudar regularmente uma ou outra instituição – numa mais me faltou dinheiro para aquilo que preciso e actualmente ganho para bem mais que isso; e ainda descobri esta coisa incrível de ter jeito para cuidar das pessoas. Quis ser atleta de alta competição, actriz, escritora, freira, licenciei-me em Comunicação Social, quem havia de me dizer que afinal era “uma cuidadora nata”, como me chamou a minha primeira professora de massagem. E muito mais descobri e muito mais sei que vou descobrir, pois o inconsciente continua a ser bem mais vasto que o consciente.

Com este mergulho em busca de mim, passei a ser uma pessoa de bem com a vida e ela de bem comigo. Continuo a ter imensos problemas, mas os meus problemas, ao lado do da maior parte das pessoas e dos que eu tive até aos 45 anos, são brincadeira de criança. Hoje sou uma enorme privilegiada. E porquê? Porque um dia, finalmente, consegui entrar no fluxo da vida.

Isto não é garantia de nada para ninguém, até porque é preciso ter garra para continuar em frente. É um caminho solitário em que não tenho ninguém a fazer nada por mim, e também não me posso desculpar com ninguém. E só é possível porque trabalho como se tivesse um emprego. Mas é uma amostra de que é possível.

Sati

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Junta-te a nós. Vamos ser todos bem mais felizes!

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