O dia em que comecei a gostar de massagens, depoimento de uma cliente

Nunca gostei de massagens.

Não gostei de massagens quando o meu namorado massagista tentou agradar-me com a sua arte. Não gostei de massagens quando a minha melhor amiga tentou com toda a dedicação usar o seu curso de massagista para me ajudar a superar esta maleita. Não gostei de massagens em nenhuma das outras tentativas generosas de me salvar desta sina de frigidez-massagetípica.

Nunca fiz muita questão de gostar de massagens.

De todos os dijuntores que se me poderiam ter avariado no corpo, o das massagens era do mal o menos. Muito superficial e com muitos dedos faz cócegas, muito forte é doloroso e simplesmente desagradável, e assim "aguentava" eu uma massagem, bem contraídinha, contando os minutinhos todos para a tortura acabar. Já tinha ouvido dizer que não era suposto ser esse o efeito de uma massagem, mas francamente essa informação nunca me serviu de nada.

Mas no dia em a Sati pôs casualmente as mãos em cima de mim (para chamar a minha atenção? para me desviar do caminho? para me cumprimentar? para me confortar?) e eu me senti instantaneamente banhada em cuidado, conforto, colo, afago, amparo - isso chamou-me a atenção!

Pouco tempo depois decidi experimentar uma massagem com aquelas curiosas mãos de Sati. E na realidade nem sequer me apetece falar muito da massagem que me fez passar a gostar de massagens, nem do que ri, do que chorei, nem do quanto me senti muito cuidada. Isso é só para mim e fica entre mim e as poderosas mãos de Sati, a sábia sensibilidade de Sati e a suave presença de Sati.

Mas posso dizer que recomendo muito.

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(Ana, 35 anos, enfermeira)

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